• Prostatectomia: é a cirurgia de remoção parcial ou total da próstata para o tratamento
do câncer de próstata. Pode ser feita pela via tradicional (aberta), perineal,
videolaparoscópica e robótica. Geralmente, é um procedimento com altas chances de
sucesso na cura do câncer de próstata e, atualmente, com a possibilidade da
videolaparoscopia e cirurgia robótica, com menos chances de deixar sequelas como
incontinência urinária e disfunção erétil.

• Cistectomia: é a cirurgia para o tratamento de casos invasivos de câncer de bexiga,
podendo ser parcial ou total (remoção de toda a bexiga), a depender da gravidade do
caso. Pode ser necessário remover também estruturas próximas como próstata ou
útero, se essas tiverem sido afetadas pelo tumor. Pode ser feita por via aberta ou
videolaparoscópica. No caso da cistectomia radical, é necessária ainda uma segunda
etapa da cirurgia para reconstruir o espaço de armazenamento e eliminação da urina,
e reconstrução do canal vaginal no caso das mulheres. Geralmente, ainda se fazem
sessões de quimioterapia ou radioterapia após a cirurgia para evitar a nova
proliferação do tumor.

• Penectomia: é a cirurgia mais comum no tratamento do câncer de pênis e consiste na
retirada parcial ou total do órgão. O procedimento inclui a abertura de um novo canal
para a urina, chamada de uretrostomia perineal. Em casos graves de tumores
avançados, pode ser necessário remover o escroto e testículos durante a cirurgia. Os
pacientes que passam pela penectomia precisam fazer reposição de testosterona após
o tratamento do câncer.

• Orquiectomia: é a cirurgia de remoção do testículo para o tratamento do câncer nesse
órgão. Pode ser feita apenas em um testículo ou nos dois, a depender do avanço da
doença. É feita através de uma incisão na virilha, por meio da qual se retira(m) o(s)
testículo(s). A orquiectomia apenas provoca esterilidade se for feita em ambos os
testículos, e não têm efeitos sobre a capacidade de manter ereções e relações sexuais.

• Nefrectomia: é a cirurgia de remoção de parte do rim ou de todo órgão para o
tratamento do câncer. Na nefrectomia radical, são removidos o rim afetado, além da
glândula adrenal e do tecido adiposo que recobre o órgão. O paciente pode viver
normalmente com apenas um rim. Já na nefrectomia parcial, remove-se apenas a
parte do rim que tem a doença, sendo a opção de tratamento para pacientes com
câncer de rim em estágio inicial (tumores únicos de 4 a 7 cm de diâmetro).